VENDEDOR DE ALEGRIAS

Toz abre individual com personagem novo numa fase mais "diurna"

As paredes da Galeria Movimento ganham uma nova fase do artista plástico e grafiteiro Toz. A partir do dia 12 de abril, a exposição individual " Vendedor de Alegrias " será exibida na Movimento Arte Contemporânea, situada no Shopping Cassino Atlântico. Na nova fase, o artista deixa seu lado "da noite" do antigo personagem "Insônia" para abrir um novo caminho mais diurno e com isso, surge o personagem Vendedor de Alegrias, mais leve e colorido.

Exibidos em primeira mão, serão ao todo 7 telas em grande formato e ainda, uma instalação do artista com um boneco, que representa o novo personagem, em tamanho natural todo feito de tecidos estampados e lisos costurados. A instalação também conta com bolas presas por uma rede, tal como o vendedor de rua faz. Segundo a crítica e curadora da mostra Isabel Portella, a nova fase do Toz tem ares festivos. " Seu novo trabalho é alegre e pede um olhar menos coloquial", observa a curadora, que também assina o texto da exposição.

UMA NOVA FASE ONDE O PERSONAGEM PARECE SALTAR DA TELA

Vendedor de Alegrias, que é inspirado nos vendedores de bolas muito encontrados nas ruas cariocas, ficará em exibição durante todo o mês de abril para apreciação de colecionadores, mídia e o público em geral. O intuito é mostrar o novo personagem numa linguagem quase que "tridimensional" onde Toz utiliza o tradicional spray e, continua com a sua incansável pesquisa de materiais investindo no glitter, purpurina e na tinta acrílica para caracterizá-lo.

O novo personagem tem momentos "meditativos" como é o caso da tela " Super Proteção" com 150 x 180 cm e pode levar o visitante para dentro de seu mundo, como o trabalho " Seleção Natural ". Cabe lembrar, que o artista Toz não realiza exposição individual no Rio de Janeiro desde 2010 fazendo com que o artista ganhe uma grande fila de espera de colecionadores e apreciadores da obra com quase tudo já vendido.

A criação desse novo personagem marca o início de uma nova etapa na obra de Tomaz Viana, que passa a trabalhar com novos padrões que dão ao seu trabalho uma linguagem mais artística, autoral e cada vez menos "grafiteira" com uma nova cartela de cores mais vibrante.